O HOMEM - CRIAÇÃO OU EVOLUÇÃO?

2º parte

Imagem e semelhança de Deus

Gn. 1:26- 27: 26  E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra. E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.














Transliterado:

vaiyitzer Yahweh elohim et-haadam afar min-há’adamah, vaiyippach be’appav nishmat chaiyim; vayhi há’adam le’adam lenefesh chaiyah

Portugues:

formado o Senhor Deus um homem de poeira do chão e soprou suas narinas a respiração; Uma vida tornou-se e o homem sendo Uma vida.




1.   CRIACIONISMO OU EVOLUCIONISMO

a.    Criacionismo
criacionismo
1. Teoria ou sistema que sustenta terem sido as espécies animais e vegetais criadas de forma distinta, permanecendo invariáveis.
2. Sistema oposto ao transformismo.
3. Fixismo.
4. No sentido metafísico e cosmológico, a palavra criacionismo designa a concepção! segundo a qual Deus produziu o Mundo do nada.
5. No sentido psicológico, aplica-se à doutrina, adaptada! pela Igreja Católica, que afirma ser a alma de cada pessoa criada por Deus e infundida no corpo, seja no momento da concepção!, seja no estado embrionário do corpo. http://www.priberam.pt/dlpo/default.aspx?pal=criacionismo

O criacionismo é a crença religiosa de que a humanidade, a vida, a Terra e o universo são a criação de um agente sobrenatural. No entanto, o termo é mais comumente usado para se referir à rejeição, por motivação religiosa, de certos processos biológicos, particularmente a evolução. Desde o desenvolvimento da ciência evolutiva a partir do século XVIII, vários pontos de vista desenvolvidos tiveram como objetivo conciliar a ciência com a narrativa de criação do Gênesis. Nessa época, aqueles que mantinham que as espécies tinham sido criadas separadamente eram geralmente chamados de "defensores da criação", mas foram ocasionalmente chamados "criacionistas" em correspondências privadas entre Charles Darwin e seus amigos. À medida que a controvérsia da criação versus evolução se desenvolveu, o termo "anti-evolucionistas" tornou-se mais comum, então, em 1929, nos Estados Unidos, o "criacionismo" tornou-se o primeiro termo especificamente associado com a oposição fundamentalista cristã para a evolução humana e a crença em uma Terra jovem, embora seu uso tenha sido contestado por outros grupos que acreditavam em vários outros conceitos de criação. Desde os anos 1920 o criacionismo, na América, foi estabelecido em nítido contraste com as teorias científicas, como a da evolução, que decorrem a partir de observações naturalistas do Universo e da vida. Criacionistas estritos acreditam que a evolução não pode explicar adequadamente a história, a diversidade e a complexidade da vida na Terra. Criacionistas rigorosos das religiões judaica e cristã geralmente baseiam a sua crença em uma leitura literal do mito da criação do Gênesis. Outras religiões têm diferentes mitos da criação, enquanto que os diferentes membros de religiões individuais variam em sua aceitação das descobertas científicas. Em contraste com os criacionistas estritos, os criacionistas evolucionários sustentam que, embora as contas de evolução para a natureza da evolução da biosfera, por si só é cosmologicamente atribuível a uma divindade criadora.
Quando a corrente principal da pesquisa científica produz conclusões teóricas que contradizem a interpretação criacionista estrita da escritura, os criacionistas muitas vezes rejeitam as conclusões da pesquisa ou as suas teorias científicas ou sua metodologia. A rejeição do conhecimento científico tem suscitado controvérsias políticas e teológicas. Dois ramos derivados do criacionismo—"ciência da criação" e "design inteligente"—têm sido caracterizados como pseudociência pela comunidade científica dominante. A mais notável preocupação contesta a evolução dos organismos vivos, a ideia da origem comum, a história geológica da Terra, a formação do sistema solar e a origem do universo.
Dentro do termo criacionismo, um vasto espectro de hipóteses podem ser enquadradas, que podem vir a sustentar interpretação em diversos graus de literalidade de livros sagrados como o Gênesis ou o Corão. Na maioria das civilizações antigas, tanto como nas atuais, é possível encontrar relatos tentando explicar a origem de tudo como um ato intencional criativo, muitas vezes destacando uma figura como o originador da vida. Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

b.   Evolucionismo
evolucionismo 
s. m.
Doutrina filosófica ou científica, baseada na ideia da evolução e, mais particularmente, conjunto das teorias explicativas do mecanismo da evolução (lamarckismo, darwinismo, mutacionismo).http://www.priberam.pt/dlpo/default.aspx?pal=evolucionismo

A evolução humana, ou antropogênese, é a origem e a evolução do Homo sapiens como espécie distinta de outros hominídeos, dos grandes macacos e mamíferos placentários. O estudo da evolução humana engloba muitas disciplinas científicas, incluindo a antropologia física, primatologia, a arqueologia, linguística e genética.
O termo "humano" no contexto da evolução humana, refere-se ao gênero Homo, mas os estudos da evolução humana usualmente incluem outros hominídeos, como os australopitecos. O gênero Homo se afastou dos Australopitecos há cerca de 2,3 e 2,4 milhões de anos na África. Os cientistas estimam que os seres humanos ramificaram-se de seu ancestral comum com os chimpanzés - o único outro hominins vivo - há cerca de 5-7 milhões anos atrás. Diversas espécies de Homo evoluíram e agora estão extintas. Estas incluem o Homo erectus, que habitou a Ásia, e o Homo neanderthalensis, que habitou a Europa. O Homo sapiens arcaico evoluiu entre 400.000 e 250.000 anos atrás.
A opinião dominante entre os cientistas sobre a origem dos humanos anatomicamente modernos é a "Hipótese da origem única", que argumenta que o Homo sapiens surgiu na África e migraram para fora da continente em torno 50-100,000 anos atrás, substituindo as populações de H. erectus na Ásia e de H. neanderthalensis na Europa. Já os cientistas que apoiam a "Hipótese multirregional" argumentam que o Homo sapiens evoluiu em regiões geograficamente separadas.

c.   Cristianismo
cristianismo
s. m.
1. Religião de Cristo.
2. A doutrina de Cristo.
No cristianismo o homem aparece como um ser conduzido pela providência divina. Nele se revela uma profunda dependência de Deus, numa relação de intimidade que difere muito em relação á concepção platônica de Idéia, e da de Aristóteles sobre o Primeiro motor. O fato é que , ao contrário do que muitos defendem, o cristianismo não valorizou somente a alma do homem. Muitos pensadores como São Boaventura e Tomás de Aquino apreciaram a matéria.
Por muito tempo o platonismo foi a base da filosofia e antropologia cristãs. No Fédon encontram-se as bases para as idéias cristãs sobre a vida futura, céu e inferno, castigos e recompensas. Mas Aristóteles também influencia o pensamento cristão, e a partir dele se dissemina a concepção de alma como a forma do corpo.
O cristianismo tem por finalidade a salvação individual do homem concreto. Cristo veio salvar o homem, e não somente a alma. O homem é então um ser racional composto de alma e corpo. Durante muito tempo as concepções sobre o homem oscilaram entre o platonismo e o aristotelismo, com o risco de comprometer, pela concepção platônica, a unidade do homem, bem como a imortalidade da alma pela adoção da concepção aristotélica.
Santo Agostinho adota a concepção platônica. Para ele, o homem não é corpo nem alma, mas sim uma alma que se serve de um corpo. A alma é o homem. O corpo aparece numa relação de submissão com relação à alma.
Gregório de Nissa adota uma concepção aristotélica com relação à alma, e é combatido por Nemésio. Porém esta concepção de Aristóteles apresenta um problema: se o homem é formado de corpo e alma, sendo que nesta relação a alma é a forma do corpo, organizadora deste, quando o corpo morre, o que acontece com a alma? Não há mais o homem. O corpo é simples matéria em decomposição. E a alma?
Avicena, no século XIII, tenta uma síntese do pensamento de Platão e Aristóteles, e teve forte influência na filosofia cristã dos séculos XIII e XIV. Para Avicena, se falamos da alma considerada em si, adotamos Platão, já a alma com relação ao corpo pode ser entendida a partir de Aristóteles. Mas de tudo isso resulta uma constatação: a união de alma e corpo não está incluída na essência da alma, e o homem não é um ser em si, mas um ser acidental.
A solução vem com Tomás de Aquino. Para ele, a alma é forma que possui e confere substancialidade. Ela é incorpórea, mas não na substancialidade. O homem é, então, unidade de uma alma que substancializa seu corpo, e do corpo em que essa alma subsiste. Por:Tiago Nunes Soares – Fonte: http://recantodasletras.uol.com.br

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

“Não negocie seu olho direito, o inegociável olho da pontaria”

O VERDADEIRO SINGNIFICADO DA PALAVRA HEBRAICA “AMEN”

A CEIA DE JESUS, DE CORINTIOS E DA ATUALIDADE